Prévia da inflação de setembro aponta queda de -0,14% em Goiânia
A prévia da inflação em Goiânia, medida pelo IPCA-15, desacelerou pela terceira vez segui- da e teve queda de -0,14% em setembro de 2024, 0,37 ponto percentual menor do que a taxa de agosto (0,23%). Com isso, o índice em Goiânia acumula variação de 2,56% de janeiro a setembro do ano corrente. No país, o índice subiu em setembro, 0,13%. O acumulado do ano foi de 3,15%.
Variação negativa foi puxada pelas quedas nos preços dos combustíveis
Na análise por grupos, quatro dos nove apresentaram queda na prévia da inflação em Goiâ- nia. Destaque para Transportes (-0,99%), que é o grupo com maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos. No grupo, houve queda da gasolina (-2,96%) e etanol (- 5,47%). O óleo diesel subiu 0,92% nesta prévia de setembro, contudo acumula queda de -2,25% no ano.
O segundo grupo com maior peso na cesta de compras é Alimentação e bebidas, que apre- sentou discreta alta de 0,07%. No grupo, destacam-se as quedas: Tomate (-15,19%); Cebola (-18,88%); Batata-inglesa (-15,36%); Frango em pedaços (-1,69%); Alho (-5,37%); Leite longa vida (-0,91%); Contrafilé
(-0,41%); Açúcar cristal (-2,50%); e Banana-maçã (-5,45%).
Em sentido oposto às quedas, destacam-se as altas: Arroz (3,50%); Energia elétrica resi- dencial (0,76%); Café moído (6,93%); Carne de porco (4,35%); Passagem aérea (5,32%); Lanche
(0,89%); e Automóvel novo (0,57%).
Tabela 1 – Variação mensal, acumulado no ano, acumulado em 12 meses e peso mensal, Brasil e Goiânia – setembro de 2024
Geral, grupo, subgrupo, item e subitem | IPCA15 – Variação mensal (%) | IPCA15 – Variação acumulada no ano (%) | IPCA15 – Variação acumulada em 12 meses (%) | IPCA15 – Peso mensal (%) | ||||
Brasil | Goiânia | Brasil | Goiânia | Brasil | Goiânia | Brasil | Goiânia | |
Índice geral | 0,13 | -0,14 | 3,15 | 2,56 | 4,12 | 4,16 | 100,00 | 100,00 |
1.Alimentação e bebidas | 0,05 | 0,07 | 4,12 | 3,97 | 5,22 | 6,60 | 21,26 | 20,95 |
2.Habitação | 0,50 | 0,29 | 2,82 | 1,71 | 3,78 | 5,04 | 15,23 | 13,36 |
3.Artigos de residência | 0,17 | -0,08 | 0,84 | 0,95 | 0,98 | 1,40 | 3,68 | 3,76 |
4.Vestuário | 0,12 | 0,47 | 1,10 | 1,83 | 2,03 | 3,05 | 4,64 | 4,67 |
5.Transportes | -0,08 | -0,99 | 1,37 | 0,10 | 3,13 | 1,44 | 20,72 | 24,24 |
6.Saúde e cuidados pessoais | 0,32 | 0,35 | 5,38 | 4,79 | 5,92 | 5,50 | 13,50 | 12,77 |
7.Despesas pessoais | -0,04 | -0,12 | 2,51 | 3,17 | 3,94 | 4,40 | 10,13 | 10,59 |
8.Educação | 0,05 | 0,03 | 6,77 | 5,70 | 6,92 | 5,81 | 6,11 | 5,78 |
9.Comunicação | 0,07 | -0,08 | 2,37 | 2,71 | 1,39 | 2,22 | 4,73 | 3,88 |
Fonte: IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15
Na análise regional, sete áreas de abrangência do IPCA-15 tiveram alta em setembro. A maior variação foi em Salvador (0,35%), impactada pelas altas da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). Já o menor resultado foi em Recife (-0,37%), com influência das quedas nos preços da gasolina (- 4,51%) e da cebola (-31,80%). Goiânia (-0,14%), empatada com Fortaleza, teve a terceira menor variação do país, puxada pelos combustíveis de veículos (-3,18%).