Goiânia tem a inflação mais alta do País
Wandell Seixas
Goiânia teve a inflação mais alta do País em outubro, segundo levantamento do IBGE. A cidade apresentou a maior variação (1,07%), consequência da alta da energia elétrica residencial (6,51%) e da gasolina (5,94%). Já o menor resultado foi observado em Porto Alegre (0,17%), influenciado pela queda nos preços das passagens aéreas (-17,16%).
A prévia da inflação em Goiânia, medida pelo IPCA-15, subiu 1,07% em outubro, após queda de 0,14% em setembro. O aumento foi o maior do ano, empatado com a variação de fevereiro (1,07%). Com isso, o índice local acumula variação de 3,66% de janeiro a outubro. No Brasil, o índice subiu em setembro, 0,54% e o acumulado anual foi de 3,71%.
Na análise por grupos, todos os nove apresentaram alta na prévia da inflação em Goiânia. Destaque para Transportes (1,61%), que é o grupo com maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. No grupo, houve alta da gasolina (5,94%) e etanol (10,54%). O óleo diesel, por sua vez, caiu 0,39% nesta prévia.
O segundo grupo com maior peso na cesta de compras é Alimentação e bebidas, que apresentou alta de 1,41%. No grupo, destacam-se os aumentos do contrafilé (7,42%) e do arroz (3,12%). O terceiro grupo com maior peso em Goiânia é Habitação (1,86%), em que se destacam as altas da energia elétrica residencial (6,51%) e do gás de botijão (1,88%). Em sentido oposto aos aumentos, destacam-se as quedas do automóvel usado (-2,08%), da passagem aérea (-9,94%), da cebola (-14,24%), do ônibus urbano (-3,49%), do emplacamento e licença (-0,73%), da batata-inglesa (-7,34%) e do pão francês (-