Brasil continuará líder na exportação de carne bovina com alta de 1% em 2024

Por Anna Flávia Rochas em 18/04/2024

O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu levemente a expectativa de exportação brasileira de carne bovina em 2024 para 2,93 milhões de toneladas, em relação aos 2,97 milhões estimados em janeiro, o que representa uma alta de 1% ante 2023, segundo recente relatório.

O Brasil continuará a ser o líder global de exportações de carne bovina. “A demanda firme dos principais parceiros comerciais, como os Estados Unidos, os Emirados Árabes Unidos e as Filipinas, provavelmente compensará a procura mais fraca da China”, disse o USDA em relatório publicado na semana passada.

A produção brasileira de carne bovina em 2024 deverá aumentar 2% em relação a 2023 para 11,2 milhões de toneladas, impulsionada pela forte demanda de exportações e baixos preços de gado motivando abates.

O consumo total brasileiro (doméstico) de carne bovina é estimado em 8,3 milhões de toneladas, acima dos 8,1 milhões de toneladas em 2023.

Carne de frango

O Brasil também continuará como maior exportador de carne de frango em 2024, com exportações de 5 milhões de toneladas, 4% acima do registrado em 2023, em um cenário de forte demanda global.

A produção deverá aumentar 1% para 15,1 milhões de toneladas.

“As plantas de produtivas brasileiras continuam livres de gripe aviária, o que permite que os embarques fluam sem restrições comerciais”, disse o USDA. “Ao continuar a focar nos mercados halal e aumentar a diversidade de produtos, o Brasil será capaz de obter ganhos em uma ampla gama de mercados.”

A demanda doméstica brasileira por carne de frango é estimada em 10,1 milhões de toneladas, praticamente estável em relação a 2023.

Carne suína

O USDA espera que o Brasil exporte 1,49 milhão de toneladas de carne suína em 2024, 5% acima de 2023.

A produção deverá aumentar 4% para 4,6 milhões de toneladas, já que os produtores continuam a beneficiar-se do mais baixo custo de produção entre os exportadores globais. A demanda doméstica deve subir para 3,15 milhões de toneladas, ante 3,04 milhões em 2023.

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