Abate de bovinos em Goiás é o maior já registrado para um primeiro trimestre

Wandell Seixas
Goiás registrou 1,01 milhão de cabeças de bovinos abatidas no primeiro trimestre de 2025. É o maior valor já contabilizado em um primeiro trimestre na série histórica que se iniciou em 1997. Os dados compreendem a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais. O resultado corresponde a um crescimento de 0,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024 (1,00 milhão de cabeças) e de 11,1% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (911,13 mil cabeças).
No Brasil, foram abatidas 9,87 milhões de cabeças de bovinos. O que significa alta de 4,6% em relação ao 1° trimestre de 2024. E incremento de 1,9% frente ao registrado no trimestre anterior.
O abate de suínos no Estado, por sua vez, registrou queda frente ao trimestre anterior. No primeiro trimestre de 2025, foram 494,27 cabeças de suínos, um decréscimo de 2,4% em relação ao quarto trimestre de 2024 (506,66 mil cabeças). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (472,77 mil cabeças), porém, houve incremento de 4,5%.
No Brasil, foram abatidas 14,33 milhões de cabeças de suínos, com alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e queda de 0,8% frente ao 4° trimestre de 2024.
Quanto ao abate de frangos, assim como observado em relação ao de bovinos, o resultado goiano do primeiro trimestre de 2025 (126,68 milhões de cabeças) aponta crescimento frente ao trimestre imediatamente anterior (2,8%) e ao mesmo trimestre de 2024 (0,6%). O número é o maior alcançado desde o segundo trimestre de 2024 (126,79 milhões de cabeças).
Foram abatidas 1,64 bilhão de cabeças de frangos no Brasil. Isto representou acréscimo de 2,3% comparado ao mesmo período de 2024. E aumento de 1,0% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Juntos, os abates de bovinos, suínos e frangos registraram o melhor primeiro trimestre da série histórica brasileira.
Leite e ovos
Outro levantamento também divulgado ontem é a Pesquisa Trimestral do Leite. Ela investiga a quantidade de leite de vaca adquirida pelos estabelecimentos que se dedicam à sua industrialização, bem como o preço que eles pagam aos produtores pelo leite cru in natura, resfriado ou não.
Nesse sentido, a pesquisa aponta que o preço médio do leite em Goiás foi de R$ 2,91 por litro, o mais alto registrado entre as unidades da federação investigadas. Para fim de comparação, o valor médio nacional é de R$ 2,76 por litro. Enquanto o país manteve o preço do último trimestre, Goiás assinalou alta de 3,2%. No Acre, estado que apresentou o menor valor, o resultado foi de R$ 2,07 reais por litro.
A produção goiana de ovos de galinha no primeiro trimestre de 2025 totalizou 65,0 milhões de dúzias. Este volume representou um aumento de 1,0% em comparação com o quarto trimestre de 2024, quando a produção foi de 64,4 milhões de dúzias. Em relação ao primeiro trimestre de 2024, que registrou 58,6 milhões de dúzias, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 11,0%. Com esse resultado notável, o Estado alcançou a maior produção de ovos para um primeiro trimestre de sua série histórica, que teve início no primeiro trimestre de 1987.
No cenário nacional, a produção de ovos de galinha no primeiro trimestre de 2025 alcançou 1,20 bilhão de dúzias. Esse valor representa um aumento de 8,3% em relação à quantidade apurada no mesmo trimestre de 2024. Contudo, houve uma ligeira queda de 1,0% em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o quarto trimestre de 2024.