Feijão comemora dia com baixa nos preços

Wandell Seixas
Hoje é comemorado mundialmente o Dia do Feijão, data criada pela ONU para incentivar o consumo do grão que tem alto valor nutricional. Apesar da queda no consumo do grão nos últimos anos, o Brasil se destaca como um dos países que mais consome e produz feijão no mundo. Há quem diga que o cardápio básico do brasileiro é composto de arroz, feijão e bife. Ainda há o feijão tropeiro. As verduras ficam de fora, contrariando orientação da nutricionista que vê valor nutritivo.
O consumo regular de legumes e verduras traz inúmeros benefícios para a saúde. Esses alimentos são fontes riquíssimas de nutrientes essenciais. Importantes dentro de uma dieta equilibrada, os vegetais fornecem vitaminas, minerais, fibras e fitonutrientes que contribuem para o bom funcionamento do organismo.
Mas, a diminuição nos preços do feijão pode impulsionar o consumo e reforçar o papel do feijão como protagonista da alimentação brasileira, não apenas no varejo, mas também na indústria e no food service.
“O feijão é um alimento essencial. Além de sua importância nutricional, ele tem um impacto direto na economia e no agronegócio. É fundamental resgatar o valor desse grão mostrando que existem inúmeros benefícios em seu consumo, garantindo que as novas gerações reconheçam seu potencial”, observa Mauro Bortolanza, especialista em grãos há mais de 25 anos no mercado e presidente da Abifeijão (Associação Brasileira das Indústrias de Feijão).
Em meio a um cenário de alta nos preços dos alimentos, o feijão segue na contramão da inflação e se mantém mais acessível para os brasileiros. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o preço médio da saca para os melhores lotes de feijão carioca caiu de R$331 em janeiro de 2024 para R$220 no mesmo período de 2025, uma redução de 33,5%. Esse movimento reflete um aumento na oferta do grão, atuando de forma estratégica tanto na segurança alimentar quanto no mercado de commodities.
O feijão, além de ser cultivado em mais de 100 países e importante na alimentação humana e animal, é ainda utilizada como matéria prima em diversos produtos industriais. Pode ser considerada uma das principais culturas no Brasil, com enorme participação histórica, econômica e social.
O Brasil produz 2,85 milhões de toneladas, conforme dados da safra 2000/2021 feitos pelo IBGE. O Paraná é líder nacional na industrialização, principalmente na produção de fécula, e em produção nacional de raiz continua ocupando o segundo lugar, sendo cultivada em todos os municípios do Estado. Sua produção soma 534 mil toneladas. Goiás ocupa posição de destaque com 311,2 mil toneladas. Um detalhe interessante: são três safras anuais no País. Variedades: preto, que ocupa 70% da área plantada, cores e caupi.
Com distribuição de mais de 20.000 toneladas de feijão por mês, a Kicaldo é uma marca de alimentos especialista em grãos e líder no segmento de feijão. Com atuação em todos os estados brasileiros, ela trabalha na busca das melhores safras do Brasil e do mundo, selecionadas na Argentina, México e até no Canadá, oferecendo uma refeição de qualidade para a mesa dos brasileiros.