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Safra 2025 é quase 20% superior à do ano anterior em Goiás, prevê o IBGE

Em março, a produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 é a maior registrada na série histórica da pesquisa e deve totalizar 38,5 milhões de toneladas, crescimento de 19,0% em relação à obtida em 2024 (32,3 milhões de toneladas). A expectativa de alta está relacionada tanto com o aumento da área a ser colhida, 8,16 milhões de hectares, crescimento de 3,6% em relação à área plantada em 2024, quanto com o aumento esperado nos rendimentos médios das principais culturas do estado.

Destaque para os aumentos percentuais na quantidade produzida do feijão 1ª e 3ª safras, 1,9% e 8,3% em termos respectivos; do milho 1ª e 2ª safras, 14,2% e 25,1%, respectivamente; soja, 17,3%; trigo, 8,6%. Com exceção do trigo, todas essas produções apresentaram aumento na área a ser colhida. Já com relação ao rendimento médio esperado, todos os grãos citados acima registraram expectativa de aumento em relação à safra 2024.

Produção de cana-de-açúcar passa de 83 milhões de toneladas

A produção goiana de cana-de-açúcar deve alcançar 83,2 milhões de toneladas em 2025, um aumento de 4,6% em comparação ao ano anterior e um novo recorde da série histórica para a produção da cultura no estado. A expectativa é fundamentada pelo aumento de 2,9% da área a ser colhida, que passou de 1,012 milhão de hectares em 2024 para 1,042 milhão de hectares em 2025, e na previsão de alta no rendimento médio de 79,2 mil kg/ha na safra anterior para 81,1 mil kg/ha na safra atual, crescimento de 2,4%.

Goiás é o terceiro maior produtor de grãos do país

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,9%, seguido pelo Paraná (13,7%), Goiás (11,7%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 79,6% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (50,5%), Sul (25,9%), Sudeste (9,0%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,9%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (4.728.793 t), em Goiás (1.250.407 t), no Paraná (708.000 t), em Santa Catarina (533.086 t), em São Paulo (371.217 t), no Tocantins (337.535 t), em Rondônia (187.459 t), no Maranhão (72.614 t), no Ceará (41.554 t), no Rio Grande do Norte (10.510 t) em Pernambuco (5.152 t) e no Rio de Janeiro 3 t), enquanto as variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-3.763.088 t), no Mato Grosso do Sul (-524.180 t) e no Piauí (-84.125 t).

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